sábado, 31 de março de 2012
Que país é esse
“Que país é esse” faz uma critica social e política ao Brasil. Renato Russo afirmou que não pretendia gravá-la na época, porque tinha a esperança de que o Brasil melhorasse e sua canção se desatualizasse, perdendo sua razão de ser. Entretanto acabou gravando devido à pressão da produção, e percebemos que ela nos soa mais atual do que nunca.
Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
ANÁLISE:
O cenário é bem definido: nas favelas, no senado. Ou seja, em todo lugar impera a falta de ética, a corrupção e a violência, desde os pobres até os parlamentares, que são pessoas que elaboram as leis.
Mas apesar disso tudo, todos acreditam que o Brasil vai prosperar o que, de certa forma, é jogar a responsabilidade do desenvolvimento para os outros.
Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.
Temos um jogo de referências históricas e geográficas, fazendo menção à guerrilha do Araguaia, a baixada fluminense (grande violência).
A ênfase vocal de Renato Russo no trecho “tudo em paz” constitui um deboche, que é ao mesmo tempo ironia e sarcasmo, pois nesse cenário de violência apresentado como tudo poderia estar em paz?
A morte de uma pessoa não impede que as coisas sigam seu fluxo.
A indiferença de uma pessoa sem poder que morre e o patrão (representação das pessoas ricas). E esses papéis podem ser provas judiciais, algo que condene ou inocente as pessoas.
Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.
O Terceiro Mundo, onde o Brasil se encontra, é alvo de piadas por parte dos países mais desenvolvidos.
Visão sarcástica de futuro, por meio de uma referência metafórica ao nosso passado histórico. Nesse jogo de palavras, temos a afirmação debochada que o Brasil conseguirá enriquecer e chegar ao nível dos países do primeiro mundo quando comercializar o seu último (e ao mesmo tempo, primeiro) elemento puro da terra: os índios. Nesses versos, temos a idealização do elemento indígena, como símbolo de uma inocência que foi perdida.
Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.
País Tropical
Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior. |
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la. |
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêgaChamada Tereza
Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil. |
Sambaby
Sambaby
O fato dele não ter muito estudo, não importava. Independente de sua “mentalidade mediana” ele era feliz, não devia satisfações a ninguém e tinha amor-próprio. |
Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo
Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior. |
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la. |
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil. |
Sambaby
Sambaby
Ser um líder de banda, ser o popular da escola, não vai o fazer ser feliz, mas ter o simples respeito dos amigos traz a tona sua felicidade. |
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior. |
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la. |
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil. |
Sambaby
Sambaby
O fato dele não ter muito estudo, não importava. Independente de sua “mentalidade mediana” ele era feliz, não devia satisfações a ninguém e tinha amor-próprio. |
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo
Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior. |
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la. |
Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza
Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil. |
Sambaby
Sambaby
Ser um líder de banda, ser o popular da escola, não vai o fazer ser feliz, mas ter o simples respeito dos amigos traz a tona sua felicidade. |
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria
(Jorge Benjor)
quinta-feira, 29 de março de 2012
O fim do mundo
A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.
Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste - mas que importância tem a tristeza das crianças?
Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos - além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.
Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna.
Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus - dono de todos os mundos - que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos - segundo leio - que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração.
Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos - insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total.
Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês...
Texto extraído do livro "Quatro Vozes" - MEIRELES, Cecilia, Distribuidora Record de Serviços de Imprensa - Rio de Janeiro, 1998, pág. 73
[dissertação/argumentação] - O ''fim'' do mundo
"Neutrinos sofrendo mutações? Darwin virou astrofísico?" Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA). Artigo publicado na "Folha de SP": No fim de semana passado, o filme "2012", dirigido pelo mestre do cinema-catástrofe Roland Emmerich (de "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã"), explodiu nas telas mundo afora. Segundo o jornal L.A. Times, o faturamento estimado, só no primeiro fim-de-semana, foi de US$ 225 milhões. Um dos maiores da história. Por que tanta gente quer ver o mundo acabar? O casamento entre mitos de fim do mundo -no caso, um texto maia extremamente vago- e o poder dos meios de comunicação parece ser irresistível. O que estamos vendo, em grande escala, é a universalidade do medo. O mesmo que fazia as pessoas tremerem durante a Idade Média ou na cordilheira dos Andes quando surgia um cometa no céu, ou quando ocorria um eclipse total do Sol. Tanto no passado quanto no presente, os céus estão cheios de deuses; e, pelo jeito, a maioria das pessoas ainda acredita que são eles que determinam se vamos ou não viver. Primeiro, tenho o dever de analisar a base científica do filme. Afinal, como disse um dos personagens, "com todas nossas máquinas e tecnologia, e os maias já haviam previsto isso tudo". Será? A história começa no fundo de uma mina na Índia, onde cientistas analisam o fluxo de neutrinos vindos do Sol. Até aqui tudo bem, é isso mesmo o que ocorre. Existem vários laboratórios pelo mundo localizados em minas profundas. O maior deles é chamado Super-Kamiokande, no Japão. Nas cavernas das minas, tubos fotomultiplicadores ultrassensíveis podem acusar a raríssima interação de um neutrino vindo do interior do Sol -uma profusão deles é produzida na fusão de hidrogênio em hélio que gera a energia solar- com moléculas de água em tanques gigantescos. Aliás, cerca de 1 trilhão desses neutrinos solares passa pelo seu corpo por segundo, sem que você se dê conta: por isso, são chamados de "partículas-fantasmas", capazes de atravessar paredes de aço de quilômetros de espessura como se não existissem. A história fica absurda quando o cientista indiano explica ao americano que, de uns anos para cá, os neutrinos solares sofreram uma mutação e começaram a interagir intensamente com a matéria no interior da Terra. Neutrinos sofrendo mutações? Feito bactérias? Darwin virou astrofísico? Não só isso, mas esses neutrinos misteriosamente não interagiam conosco ou com navios e aviões, só com o metal no interior da Terra, causando o seu rápido aquecimento. Neutrinos não sofrem mutações. As estrelas, centenas de bilhões delas só na nossa galáxia, vêm funcionando exatamente do mesmo modo há pelo menos 10 bilhões de anos sem esse tipo de anomalia. Cientificamente, o cenário de 2012 não faz o menor sentido. Mas, como é um filme e não um documentário, não deveríamos esperar uma ciência precisa; disso, já desisti. (Por coincidência, escrevi um roteiro junto com um colega no qual o Sol também entra em crise. A diferença é que, no nosso caso, a ciência é bem mais sólida. Infelizmente, os estúdios de Hollywood não parecem estar muito interessados.) O que podemos dizer desse medo apocalíptico para 2012? Em termos concretos, que é uma fabricação. O Sol passa por ciclos, nos quais sua atividade oscila com um período de 11 anos. No máximo do ciclo, uma maior atividade magnética ocorre, e aumenta o número de manchas solares e de emissão de matéria. O próximo máximo é esperado para 2011. Ocorrerão algumas tempestades solares e, como é o caso a cada ciclo, algumas serão maiores, outras menores. Espero que as pessoas não confundam fantasia com realidade e entrem em pânico inutilmente. (Marcelo Gleiser - Folha de SP, 22/11) |
quarta-feira, 28 de março de 2012
FIM DO MUNDO - Manchetes
The New York Times
O MUNDO VAI ACABAR
O Globo
GOVERNO ANUNCIA O FIM DO MUNDO
Jornal do Brasil
FIM DO MUNDO ESPALHA TERROR NA ZONA SUL
O Dia
FIM DO MUNDO PREJUDICA SERVIDORES
Folha de São Paulo
SAIBA COMO SERÁ O FIM DO MUNDO(ao lado de um imenso infográfico)
O Estado de São Paulo
CUT E PT ENVOLVIDOS NO FIM DO MUNDO
Zero Hora
RIO GRANDE VAI ACABAR
A Notícia
PSICOPATA MATA A MÃE, DEGOLA O PAI, ESTUPRA A IRMÃ E FUZILA O IRMÃO AO SABER QUE O MUNDO VAI ACABAR!
Tribuna de Alagoas
DELEGADO AFIRMA QUE FIM DO MUNDO SERÁ CRIME PASSIONAL
Estado de Minas
SERÁ QUE O MUNDO ACABA MESMO?
Jornal do Commercio
JUROS FINALMENTE CAEM!
Jornal dos Sports
NEM O FIM DO MUNDO SEGURA O MENGÃO!
Correio Braziliense
CONGRESSO VOTA CONSTITUCIONALIDADE DO FIM DO MUNDO
Notícias Populares
O MUNDO SIFU, ACABOU-SE TUDO!
Revistas: Veja
EXCLUSIVO: ENTREVISTA COM DEUS
- Por que o apocalipse demorou tanto
- Especialistas indicam como encarar o fim do mundo
- Paulo Coelho: "O profeta viu o fim do mundo e chorou"
Nova
O MELHOR DO SEXO NO FIM DO MUNDO
Querida
TESTE: SEU NAMORO VAI ACABAR ANTES DO FIM DO MUNDO?
Playboy
NOVA LOIRA DO TCHAN: UM APOCALIPSE DE SENSUALIDADE!
Info Exame
100 DICAS DE COMO APROVEITAR O WINDOWS THE END!
Época
ATÉ O FIM DO MUNDO A SUA REVISTA "ÉPOCA" ESTARÁ CUSTANDO R$2,80
Guia de Programação Net
EXCLUSIVO: O FIM DO MUNDO NA GNT FORMA E BELEZA
Tenha um END light. Leia aqui, como!
E finalmente, no boletim NEWS MICROSOFT
WINDOWS 99 FOR GHOSTS.
segunda-feira, 26 de março de 2012
De que forma o seu mundo é?
Análise
Esta escultura faz uma alusão ao passado,quando pensávamos que o mundo era plano,e depois foi descoberto que era uma elipse, e então nós cultuamos essa forma,até que em um certo ponto o mundo se modificou, passando a ser plano como um tablet, que é um dos maiores símbolos da nossa atualidade. Então eu faço um questionamento: De que forma o seu mundo é ?
Fátima
Vocês esperam uma intervenção divida
Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês
Vocês se perdem no meio de tanto medo
De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender
E vocês armam seus esquemas ilusórios
Continuam só fingindo que o mundo ninguém fez
Mas acontece que tudo tem começo
Se começa um dia acaba
Eu tenho pena de vocês.
E as ameaças de ataque nuclear
Bombas de nêutrons não foi Deus quem fez
Alguém, alguém, um dia vai se vingar
Vocês são vermes,pensam que são reis
Não quero ser que nem vocês
Eu não preciso mais
Eu já sei o que eu tenho que saber
E agora tanto faz
Três crianças sem dinheiro e sem moral
Não ouviram a voz suave que era uma lágrima
E se esqueceram de avisar pra todo mundo
Ela talvez tivesse um nome era Fátima
E de repente o vinho virou água
E a ferida não cicatrizou
E o limpo se sujou e no terceiro dia ninguém ressuscitou.
Capital Inicial
Análise
Esta música se refere a um suposto castigo futuro que os poderosos que ''se comportam mal'' perante a sociedade irão ter no dia do juízo final. Aparentemente a cancão parece ter um cunho religioso, o que não é verdade, pois a música faz uma alusão as pessoas que agem de má-fé, e mesmo assim dizem que terão salvação.
Apocalipse
Análise
Esta pintura representa que o fim está mais próximo do que nós imaginamos, e com ele virão as nuvens carregadas,catástrofes que serão tidas como comuns, naufrágios, águas destruidoras de cidades, e se um terremoto matar e devastar países ou se uma nação guerrear contra outra,ou ainda que o mundo entre num colapso,serão apenas indícios do fim.
Dois mil e crie
Como em dois mil
Em maia viu
Cronologia,pela mudança o mundo agiu
Temperatura,solo e mar,o fim previu.
Milênios? Dizem ser dois.
Os anos? Dizem ser doze.
Então teorias visam o fim,
O retorno de um mestre,
Um sim,
Aos que o seguem e merecem salvação,
Castigo e dor aos que forem dignos à prisão.
Há os descendentes
Que desafirmam e creem no estar sempre cientes.
Base no cálculo,teoria e experimento,
Tudo concreto,buscam sempre onisciência em todo o seu momento.
Excêntricos veem inanimados,
Visitantes desconhecidos
Que no futuro dizem estar ao lado.
Cabe ao peão, analisar e interpretar o que lhe é apresentado,
Abdicar da ignorância e do mundo alienado.
Buscar,aprender,separar e apresentar o próprio sujeito e predicado.
Luan Tavares
Análise
Não temo as críticas,e seu desprezo é a minha fonte de arte do saber.
Poema: Atual
Eis então que é Atual?
Mas o que viria a ser o Atual?
Porque o ontem não foi Atual?
E Hoje estamos mais atrasados do que amanhã?
Vivemos escachando regras e extinguindo dogmas
Desde o português até as leis federais
Passando pelos negros e pelas ideologias cristãs
Chegando ao ponto que não há uma verdade absoluta
Quebremos todos os dogmas então
Quebremos todos os arranjos, todas as belas formas.
E ais sim verão o que nos sobra,
O que sobrar, esse sim, é puro, é original.
Não tenhamos medo!
Sejamos complacentes e intelectuais
Intelectuais?
Não vi, não ouvi, e vivi, sou intelectual?
Se a experiência não me basta, que sejamos sensitivos.
Sensitivos pra sabermos até onde ir, pra sabermos parar!
Porque o mundo pode até acabar no vigésimo primeiro dia do décimo segundo mês do décimo segundo ano desse século
Mas mesmo sem cronograma, acabaria ele.
Mesmo sem previsões, acabaria ele.
Mesmo sem intervenções, acabaria ele.
Pois ele é domado por Gente!
E gente não sabe até onde ir,
Gente não sabe se é passado, se é presente ou se é futuro,
Gente não sabe até o que é “Atual”
Gente como agente apenas vive
E por apenas viver, acabaria ele, de uma forma ou de outra!
(Rafael Ramos)
Analisando e comparando com algumas características do modernismo, temos as seguintes constatações sobre o poema.
Sobre a estrutura e aspectos métricos percebe-se que o autor utilizou do verso livre, por exemplo: sem rimas.
Já em relação à linguagem poética após se perguntar o que seria de fato o atual, ele faz uma pequena retrospectiva histórica para mostrar desde quando vivemos excluindo os dogmas e fugindo dos padrões: “Desde os portugueses até as leis federais”, do período da independência até o momento em que se quebram as regras atuais e em “passando pelos negros e ideologias cristãs”, onde os negros eram vistos como inferiores, animais e a mudança na religião devido a liberdade religiosa.
Afirma também, como a filosofia acredita, que não há verdade absoluta, e como uma das intenções do modernismo, era demolir os conceitos de preconceitos e desconstruir, “ai sim verão o que nos sobra, o que sobrar, esse sim é puro, é original”, o autor quis dizer que vai se reconstruir tudo com personalidade, ponto de vista , perspectiva deles, assim se assemelhando à obra de Feijão.
No trecho: “sejamos complacentes e intelectuais”, nos encoraja a exercitar a inteligência para pensarmos com as nossas próprias cabeças.
Outro fato importante é quando ele consegue mostrar que quem não tem a formação acadêmica também pode perceber a realidade à sua volta, devido ao seu grau de experiência, “não vi, não ouvi, e vivi, sou intelectual?”.
Mas se a experiência não for o suficiente, usa-se os sentidos, como na época das cavernas: “Se a experiência não me basta, que sejamos sensitivos”
Faz referência também, a uma das datas previstas para o fim do mundo 21/12/2012, no trecho: “Porque o mundo pode até acabar no vigésimo primeiro dia do décimo segundo mês do décimo segundo ano desse século”.
O mundo é dominado por gente que não sabe o que é “atual”, não sabe sobre sua realidade.
No trecho: “Gente como a gente apenas vive”, refere-se às pessoas que não se importam com as futuras consequências dos seus atos, e o autor é uma dessas pessoas.
Enfim, se conclui que de qualquer forma os humanos destruirão o mundo sem intervenção ou qualquer previsão e cronograma, “E por apenas viver, acabaria ele, de uma forma ou de outra”.
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