quarta-feira, 4 de abril de 2012

Snopse - FOICERIZER


Hu Xiao era um jovem que conhecia bem os males causados pelos vícios do capitalismo ocidental. Para sua sorte e a de toda a República Popular da China, o maoismo vence o imperialismo e chega ao poder. Este garoto simples, camponês era feliz com a política socialista do país. Num certo dia o jovem foi contaminado por produtos químicos colocados na plantação coletivista e, assim, adquiriu habilidades extraordinárias. O mundo está bem próximo da coalizão nuclear entre Socialismo X Capitalismo. Quem pode salvar o mundo? Para saber disso, assista ao FOICERIZER, o herói camponês.

Jorge De Lima

JORGE DE LIMA

(1895 — 1953)

Jorge de Lima nasceu em União dos Palmares (AL), em 23 de abril de 1893. Filho de José Mateus de Lima, um senhor de engenho, e de Delmina Simões de Mateus de Lima. Cursou parte do primário no município natal, e viria a ser completado no Instituto Alagoano, em Maceió. Transferiu-se para o Colégio Diocesano de Alagoas, onde completou os “preparatórios”. Iniciou, em 1911, a faculdade de Medicina, em Salvador BA, concluindo-a em 1915, no Rio de Janeiro. Ainda em 1915 retorna a Maceió para exercer a medicina. Em 1919, elegeu-se Deputado Estadual pelo Partido Republicano de Alagoas, assumindo a Presidência da Câmara por dois anos. Em 1930, transferiu-se para o Rio de Janeiro por desavenças políticas, e ali na Capital exerceu a clínica médica e foi professor de Literatura Brasileira na Universidade do Brasil. O seu consultório na Cinelândia tornou-se famoso como centro de reunião de intelectuais e amigos. Após a queda do Estado Novo, militou na política, elegendo-se vereador no antigo Distrito Federal, pela UDN. Em 1944, candidatou-se sem êxito à Academia Brasileira de Letras. Em 1952, é fundada a Sociedade Carioca de Escritores (SOCE), da qual foi o primeiro presidente provisório. Faleceu em 15 de novembro de 1953 após longa enfermidade.

CANTO DA DESAPARIÇÃO

Aqui é o fim do mundo, aqui é o fim do mundo

em que até aves vêm cantar para encerrá-lo.

Em cada poço, dorme um cadáver, no fundo,

e nos vastos areais — ossadas de cavalo.

Entre as aves do céu: igual carnificina:

se dormires cansado, à face do deserto,

quando acordares hás de te assustar. Por certo,

corvos te espreitarão sobre cada colina.

E, se entoas teu canto a essa aves (teu canto

que é debaixo dos céus, a mais triste canção),

vem das aves a voz repetindo teu pranto.

E, entre teu angustiado e surpreendido espanto,

tangê-las-ás de ti, de ti mesmo, em que estão

esses corvos fatais. E esses corvos não vão.

Colorir Papel - Paródia

Nosso tempo vai acabar,
O fim do mundo já está pra chegar,
Ai meu Deus do céu.

Tudo mundo vai se abalar,
O sofrimento aumentará,
Como a vida é cruel .

REFRÃO :
Todas as casas vão se acabar,
Só vamos ver lágrimas rolar,
Tem super aquecimentos, mortes e
erupção solar,
Bombas, armas e poluição no ar.

Nosso tempo vai acabar,
O fim do mundo já está pra chegar,
Ai meu Deus do céu.

Tudo mundo vai se abalar,
O sofrimento aumentará,
Como a vida é cruel .

REFRÃO :
Todas as casas vão se acabar,
Só vamos ver lágrimas rolar,
Tem super aquecimentos, mortes e
erupção solar,
Bombas, armas e poluição no ar.

A terra se partindo ,
E ninguém para pra pensar,
Na bíblia está dizendo,
Que o apocalipse chegará .
Refrão... 2x

(Levi Lima)

Pintura

Aleatórios #9

Escultura

Escultura

Escultura

Pintura

Sinopse - O Conciliador

terça-feira, 3 de abril de 2012

Aleatórios #8

Sinopse - Contra o Tempo


Na época que estava ocorrendo a guerra fria, um cientista comunista de muito prestigio, Willian Matel, decidiu pesquisar as mudanças que vinham acontecendo na cidade onde morava. Depois de muito tempo de pesquisa, descobriu que além da sua cidade, o mundo estava em colapso, então a corrida para salvar tudo começou. Viajando descobriu que um país fabricava uma bomba nuclear capaz de destruir qualquer coisa. Ao revelar ao publico, todos entraram em desespero, com medo da ameaça do fim eminente.  


[dissertação/argumentação] Texto

Hoje em dia, ler o jornal de manhã ou consultar as notícias pela internet pode ser uma experiência desagradável para qualquer um. Bombas terroristas no Oriente Médio, os ataques de Israel contra Gaza, as enchentes no Brasil, a recessão nos Estados Unidos, a crise econômica mundial, o genocídio em Darfur, as revoltas sociais pipocando pelo planeta. Para milhões de pessoas, esses pequenos fatos dramáticos da vida cotidiana indicam uma tragédia terrível – o fim do mundo.
A boataria sobre o fim do mundo previsto para 2012, baseado no Calendário Maia, está crescendo cada vez mais em popularidade entre as pessoas em geral, em vista da proximidade da data, e também pelo momento atual que estamos atravessando, que tem sido particularmente difícil no mundo graças à crise econômica mundial (devido às políticas irresponsáveis de Bush).
E agora muitos religiosos ficam profetizando que o fim do mundo está chegando, que estamos nos últimos dias, que logo vai ser a hora do Juízo Final, que o retorno de Jesus é iminente, e que a cada dia se vêem mais e mais sinais do Apocalipse.
Vocês mesmos já ouviram isso inúmeras vezes em conversas do dia a dia, em pregações, já leram várias vezes na Internet e em diversas mídias impressas, já assistiram reportagens e documentários sobre o assunto, e alguns de vocês já até acreditaram nessas coisas, e muitos outros nem acreditam nessas bobagens e não levam a sério.
Porém, muitos fins de mundo já foram previstos, profetizados, tiveram as suas datas marcadas, muitas pessoas acreditaram, falou-se muito sobre o assunto, criaram-se inúmeras expectativas, e os dias vieram e passaram, e nada aconteceu, para decepção geral dos que acreditavam nessas coisas. Acabam caindo em descrédito, e ainda por cima ficam amargurados com a sensação de que fizeram um papelão ridículo.
Essa será mais uma decepção futura. Podem ter certeza disso.
Mas mesmo assim, não ira parar por ai. Haverão outras datas em que predirão o fim do mundo, outras ocasiões em que pessoas irão se reunir esperando o fim (como naquele caso do profeta russo que se escondeu dentro de uma caverna por algumas semanas, até que duas pessoas morreram e tiveram de sair para que o cheiro pútrido não os envenenasse), e mais sensacionalismo movido pelo combustível da credulidade das pessoas (precisamos educar melhor as pessoas), de qualquer jeito, sempre tem pessoas
que se auto-intitulam “profetas” naquelas pequenas igrejas, com as suas previsões que possuem uma elevada taxa de “sucesso” de 0,00000001% e etc.
Iremos abordar aqui essa crença que está vigente em nossa sociedade ocidental (excluindo os orientais e outras sociedades não-ocidentais), que está na mente do povo, amplamente difundida pela mídia sensacionalista, em artigos publicados em sites religiosos apocalípticos, em pregações de pastores (evangélicos, adventistas, TJs, pentecostais, etc), em revistas e jornais pseudo-científicos (que mascaram idéias religiosas com uso de linguagem científica para enganar os seus leitores e levando-os a acreditar que são reais – isso te cheira a Criacionismo?), são divulgados em conversas pessoais, rodas de amigos, fóruns da internet e do Orkut, correntes de emails, em esforços de evangelização (sob a alcunha sutil de “arrependa-se antes que seja tarde demais”), e até mesmo no próprio tecido social herdado das religiões monoteístas e abraâmicas.
Inúmeras vezes, esse tipo de coisa aconteceu nos dois milênios da Era Comum, principalmente entre os cristãos, e não iremos falar deles por ora. Isso ficará para um artigo futuro, em uma abordagem mais direta, pois reconhecemos que o tema é extenso e exige muito trabalho em pesquisa histórica e bibliográfica.
O mais estranho de tudo isso, é a mistura de apocaliptismo cristão com um calendário produzido por uma cultura totalmente diferente, que desapareceu após a chegada dos espanhóis durante os séculos XVI e XVII nas Américas. Uma das razões deste artigo estar na série GMR é justamente a fusão (uma espécie de sincretismo) entre essas duas coisas.
Enfim, vamos refutar esta tremenda bobagem de 2012, usando a lógica e a razão, e com todas as ferramentas científicas às nossas mãos, e dissecar todas as previsões cuidadosamente e mostrar o lado real das coisas. Claro que temos de admitir que, um dia, tudo o que conhecemos em nossas vidas terá o seu fim, que a sociedade como a conhecemos poderá deixar de existir, que a Humanidade será extinta, e que nada sobrará de nos. Pode acontecer hoje, amanhã ou daqui a mil anos. Falaremos disso também, das ameaças mais prováveis à nossa civilização humana. A diferença é que usaremos a lógica e a razão com serenidade, em vez do irracionalismo, credulidade e o fanatismo religioso.

[dissertação/argumentação] Como de fato terminará a historia desde mundo?

Quando nos voltamos para a palavra de Deus, chegamos ao conhecimento de que tanto precisamos. Muitas pessoas têm uma tremenda ansiedade com relação ao futuro e o que nos aguarda; por isso tem buscado na astrologia, na cartomancia, no zodíaco, em búzios e taros  o conhecimento com relação ao futuro. Mas para aqueles que acreditam em Deus e Sua Palavra, não precisam destes artifícios, pois na Bíblia temos as respostas para todas estas perguntas.
O próximo acontecimento na cadeia profética será a gloriosa volta de Jesus (Apocalipse 1:7). Disse Jesus que quando o evangelho fosse pregado a toda criatura, então ele voltaria (Mateus 24:14). Estamos vivendo dias em que a globalização e o avanço tecnológico permitem aos pregadores atingir milhões de pessoas ao mesmo tempo, logo esta tarefa se torna possível.
Quando Cristo aparecer nos céus em glória e majestade, todos os que morreram em Cristo ressuscitaram para receberem sua recompensa (I Tessalonicenses 4:16,17). Nenhuma pessoa que ao longo da história deste mundo se salvou, já recebeu sua recompensa (exceções apresentadas na Bíblia: Elias (II Reis 2), Enoque (Gênesis 5:24) Moisés (Judas 1:9 e Mateus 17:1-3). Isto quer dizer que todos receberão a recompensa só na volta de Jesus. Então todos os salvos irão para os céus e lá reinarão com Cristo mil anos (Apocalipse 20:4). Enquanto isto, todos os ímpios estarão mortos (Apocalipse 20:5)  e Satanás estará aprisionado por uma cadeia de circunstâncias, pois não terá  ninguém a quem tentar (Apocalipse 20:1-3). Logo depois dos mil anos a cidade santa, a nova Jerusalém descerá dos céus (Apocalipse 21:10), então o Diabo será solto, sairá a seduzir todas as nações para invadirem a santa cidade que desceu dos céus, mas enquanto marcham pela superfície, Deus mandará fogo dos céus e destruirá a todos os ímpios, Satanás e aos anjos caídos (Apoc. 20:9,10); este mesmo fogo que destruirá aos inimigos de Deus também purificará esta terra, e aqui será a habitação do povo de Deus para todo o sempre (Isaías 65:17-25).
Pr. Arilton Oliveira

Sinópse- No embalo da Guerra

Katherine e Michael tem um sonho em comum: participar de um grande festival de dança na Alemanha. Ela é da Alemanha Oriental e ele da Ocidental. O casal se apaixona, e juntos resolvem dançar. Porém com a separação de Alemanha,devido a radicalização dos regimes socialistas e capitalistas e ao isolacionismo comunista, os ensaios ficaram comprometidos, semanas antes da apresentação. Mesmo sendo oriundos de países com teses distintas a partir da construção do muro, eles não desistiram de lutar pela dança e pelo amor.



Sinopse - Segredos da Guerra Fria

Durante a corrida armamentista, o governo americano procura formas de invadir o sistema Soviético com a criação de uma nova bomba atômica. Em meio a um dos testes, algo dá errado e Dr. Jonas, cientista da CIA, acaba recebendo uma dose extrema de radiação, lhe dando poderes subumanos. Sabendo disso, os EUA decidem usa-lo como sua própria arma, porem, a URSS, descobre o plano por meio de um espião, ainda desconhecido, e decide fazer o mesmo. Modificam um ganancioso russo, Mavlet, que se torna um vilão poderoso com seus poderes elétricos, colocando em rosco toda a população mundial, e o romance do herói com a russa Irina, líder da operação secreta até então.
Até onde vai o amor a sua pátria?

Poesia & Escultura

Musica

Musica

Poesia

Apresentação



Quadro


Sinopse - Ponto Final

[dissertação/argumentação] - O fim do mundo

Hoje em dia, ler o jornal pela manhã ou consultar as notícias pela internet pode ser uma experiência desagradável para qualquer um. Bombas, terroristas no oriente médio, os ataques de Israel contra Gaza, as enchentes no Brasil, a recessão nos Estados Unidos, a crise econômica mundial, O genocídio em Darfur,as revoltas sociais pipocando pelo planeta. Para milhões de pessoas,esses pequenos fatos dramáticos da vida cotidiana indicam uma tragédia terrível- o fim do mundo.
A boataria sobre o fim do mundo previsto para 2012, baseado no Calendário Maia, está crescendo cada vez mais em popularidade entre as pessoas em geral, em vista da proximidade de data, e também pelo momento atual que estamos atravessando, que estamos atravessando, que tem sido particularmente difícil no mundo graças à crise econômica mundial (devido às politicas irresponsáveis de Bush).
E agora muitos religiosos ficam profetizando que o fim do mundo está chegando, que estamos nos últimos dias, que logo vai ser a hora do Juízo Final, que o retorno de Jesus é eminente, e que a cada dia se veem mais e mais sinais do Apocalipse.
Vocês mesmos já ouviram isso inúmeras vezes em conversas do dia-a-dia, em pregações, já leram varias vezes na internet e em diversas mídias impressas, já assistiram reportagens e documentários sobre o assunto, e alguns de vocês já até acreditaram nessas coisas, e muitos outros nem acreditam nessas bobagens e não levam a sério.
Porém, muitos fins de mundo já foram previstos, profetizados, tiveram as suas datas marcadas, muitas pessoas acreditaram, falou-se muito sobre o assunto, criaram-se inúmeras expectativas, e os dias vieram e passaram, e nada aconteceu, para a decepção geral dos que acreditavam nessas coisas. Acabam caindo em descrédito, e  ainda por cima ficam amargurados com a sensação de que fizeram um papelão ridículo.

Os sinais do fim do mundo

Do jeito que vejo as coisas
Tomara que esteja errado
Os sinais do fim do mundo
Estão sendo consumados
O mundo saiu do prumo,
O povo saiu do esquadro
Ninguém entende ninguém
É um inferno retratado...

O vício e a perdição
O mundo tem dominado
A droga virou rotina
E espalhou por todo lado
Ela passa nas fronteira
De estado para estado
Sai da mão do traficante
Vai pra a mão do viciado...

O ladrão que é perigoso
Já tem tudo planejado
Ele chega e assalta o banco
Deixa o povo encurralado
Limpa o cofre e ainda leva
O gerente amordaçado
Se a policia reagir
Dança no chumbo trocado...

O crime virou notícia,
Pegou fogo está embalado
Na boca do nosso povo
Já virou café coado
Bandido que tem dinheiro
Também tem advogado
Na justiça desse terra
Quem não tem paga dobrado...

Poesia

“Em 2012 a verdade chegará
Nibiru te espero, quero te ver
acho que ninguém sobreviverá
poucas chances vamos ter
No último mês de ano ele vem
o céu mudará até a sua cor
medo dele muitos têm
pois ninguém quer sentir dor
Os maias previram tudo isso
mas para mim é a salvação
o fim do mundo é um compromisso
limpará toda a nação.”

(Autor desconhecido)

E o mundo não se acabou

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...

Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...

Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...

Chamei um gajo
Com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele
Mais de quinhentão...

Agora eu soube
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...

Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...

Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar...



(Adriana Calcanhotto)

domingo, 1 de abril de 2012

Arte Plastica

Amanhã, pode ser?

O amanhã que ontem será
E se não chegar
Para alguns triunfará?

Um palco de maldade e inconsciência
Estupidez e incoerência
Insensatez sem falta de lucidez
Para alguns triunfará?

Um espetáculo em um dia após o outro
Que para alguns é apenas experiência
Evidência e nunca consequência
E para os outros triunfará?

Querer poder
Viver poder
Vencer poder

Todos à procura de um pedaço desse tal de poder
Seja por bem ou por mal
Dane-se o certo se o errado tem poder
Já estamos na era de vender poder
Mas e se tudo acabar?

O querer triunfará? O viver triunfará?
O vencer triunfará? Ou o poder triunfará ?

Cérebro Eletrônico

Até onde a tecnologia está presente em nossas vidas? 

O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço. Hum
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

Aleatórios #5

Minha pequena Eva

Meu amor, olha só hoje o sol não apareceu
É o fim da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus,
Fugiremos nós dois na arca de Noé
Olha bem meu amor no final da odisséia terrestre
Sou Adão e você será...
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um instante (Eva)
Me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver...
Meu amor, olha só hoje o sol não apareceu
É o fim da aventura humana na Terra
Meu planeta adeus,
Fugiremos nós dois na arca de Noé
Olha bem meu amor no final da odisséia terrestre
Eu sou Adão e você será...
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
Além do infinito eu vou voar
Sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um intante(Eva)
Me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver...
E pelo espaço de um instante
Afinal não há nada mais que o céu azul...
Sobre o Rio, Beirute ou Madagascar
Toda a Terra reduzida a nada, a nada mais
E minha vida é um flash
de controles, botões anti-atômicos
Mas olha,olha bem meu amor,
é o final da odisséia terrestre
Sou Adão e você será
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na última astronave (Eva)
além do infinito eu vou voar
sozinho com você
E voando bem alto (Eva)
Me abraça pelo espaço de um instante (Eva)
me cobre com teu corpo e me dá
a força pra viver
Minha pequena Eva (Eva)
O nosso amor na ultima astronave (Eva)
alem do infinito eu vou voar
sozinho com você...

(Banda Eva)

Engelis Oliveira


Percebam traços que o próprio artista considera neo-cubista, com a valorização do homem brasileiro na busca por sua identidade nacional. A desconstrução e a reconstrução da realidade.
Obras complementares






Aleatórios #4

sábado, 31 de março de 2012

Aleatórios #3

Aleatórios #2







Que país é esse

“Que país é esse” faz uma critica social e política ao Brasil. Renato Russo afirmou que não pretendia gravá-la na época, porque tinha a esperança de que o Brasil melhorasse e sua canção se desatualizasse, perdendo sua razão de ser. Entretanto acabou gravando devido à pressão da produção, e percebemos que ela nos soa mais atual do que nunca.

Nas favelas, no Senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na baixada fluminense
Mato grosso, Minas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte o meu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papeis e documentos fieis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro mundo, se foi
Piada no exterior
Mas o Brasil vai fica rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos indios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

ANÁLISE: 
O cenário é bem definido: nas favelas, no senado. Ou seja, em todo lugar impera a falta de ética, a corrupção e a violência, desde os pobres até os parlamentares, que são pessoas que elaboram as leis.

Mas apesar disso tudo, todos acreditam que o Brasil vai prosperar o que, de certa forma, é jogar a responsabilidade do desenvolvimento para os outros.

Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.

Temos um jogo de referências históricas e geográficas, fazendo menção à guerrilha do Araguaia, a baixada fluminense (grande violência).

A ênfase vocal de Renato Russo no trecho “tudo em paz” constitui um deboche, que é ao mesmo tempo ironia e sarcasmo, pois nesse cenário de violência apresentado como tudo poderia estar em paz?

A morte de uma pessoa não impede que as coisas sigam seu fluxo.

A indiferença de uma pessoa sem poder que morre e o patrão (representação das pessoas ricas). E esses papéis podem ser provas judiciais, algo que condene ou inocente as pessoas.

Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.

O Terceiro Mundo, onde o Brasil se encontra, é alvo de piadas por parte dos países mais desenvolvidos.

Visão sarcástica de futuro, por meio de uma referência metafórica ao nosso passado histórico. Nesse jogo de palavras, temos a afirmação debochada que o Brasil conseguirá enriquecer e chegar ao nível dos países do primeiro mundo quando comercializar o seu último (e ao mesmo tempo, primeiro) elemento puro da terra: os índios. Nesses versos, temos a idealização do elemento indígena, como símbolo de uma inocência que foi perdida. 

Essa repetição mostra indignação com a situação do país e busca levar o interlocutor à reflexão e a buscar uma resposta para a pergunta.

País Tropical

Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior.

Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)



Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la.


Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza


Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil.


Sambaby
Sambab
y


O fato dele não ter muito estudo, não importava. Independente de sua “mentalidade mediana” ele era feliz, não devia satisfações a ninguém e tinha amor-próprio.


Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo



Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior.

Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval
)


Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la.


Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza



Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil.


Sambaby
Sambaby



Ser um líder de banda, ser o popular da escola, não vai o fazer ser feliz, mas ter o simples respeito dos amigos traz a tona sua felicidade.

Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria



Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior.

Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)



Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la.

Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza



Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil.

Sambaby
Sambaby




O fato dele não ter muito estudo, não importava. Independente de sua “mentalidade mediana” ele era feliz, não devia satisfações a ninguém e tinha amor-próprio.

Sou um menino de mentalidade mediana
Pois é, mas assim mesmo sou feliz da vida
Pois eu não devo nada a ninguém
Pois é, pois eu sou feliz
Muito feliz comigo mesmo



Toda essa imagem fascinante do Brasil, cheio de riquezas naturais são exaltadas para ocultar todos os males sociais, políticas e culturais presentes em nossa nação, como foi citado na musica anterior.

Moro num país tropical, abençoado por Deus
E bonito por natureza, mas que beleza
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)



Amor exagerado a tudo que ele possui, a melhor mulher, o melhor time, o melhor carro, o melhor “tudo”. Temos como exemplo uma versão da música, que Jorge Benjor fala que a nêga continua gostosa, mostrando como é bom tê-la.


Tenho um fusca e um violão
Sou Flamengo
Tenho uma nêga
Chamada Tereza



Samba baby, samba bebê, uma forma carinhosa de se falar, gíria antiga do Brasil.


Sambaby
Sambaby



Ser um líder de banda, ser o popular da escola, não vai o fazer ser feliz, mas ter o simples respeito dos amigos traz a tona sua felicidade.

Eu posso não ser um band leader
Pois é, mas assim mesmo lá em casa
Todos meus amigos, meus camaradinhas me respeitam
Pois é, essa é a razão da simpatia
Do poder, do algo mais e da alegria


(Jorge Benjor)

quinta-feira, 29 de março de 2012

O fim do mundo

A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.
Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste - mas que importância tem a tristeza das crianças?
Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos e tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos - além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.
Se o fim do mundo for mesmo em fevereiro, convém pensarmos desde já se utilizamos este dom de viver da maneira mais digna.
Em muitos pontos da terra há pessoas, neste momento, pedindo a Deus - dono de todos os mundos - que trate com benignidade as criaturas que se preparam para encerrar a sua carreira mortal. Há mesmo alguns místicos - segundo leio - que, na Índia, lançam flores ao fogo, num rito de adoração.
Enquanto isso, os planetas assumem os lugares que lhes competem, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos - insignificantes que somos, na tremenda grandiosidade total.
Ainda há uns dias a reflexão e o arrependimento: por que não os utilizaremos? Se o fim do mundo não for em fevereiro, todos teremos fim, em qualquer mês...

Texto extraído do livro "Quatro Vozes" - MEIRELES, Cecilia, Distribuidora Record de Serviços de Imprensa - Rio de Janeiro, 1998, pág. 73

[dissertação/argumentação] - O ''fim'' do mundo

"Neutrinos sofrendo mutações? Darwin virou astrofísico?"
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA). Artigo publicado na "Folha de SP":

No fim de semana passado, o filme "2012", dirigido pelo mestre do cinema-catástrofe Roland Emmerich (de "Independence Day" e "O Dia Depois de Amanhã"), explodiu nas telas mundo afora. Segundo o jornal L.A. Times, o faturamento estimado, só no primeiro fim-de-semana, foi de US$ 225 milhões.

Um dos maiores da história. Por que tanta gente quer ver o mundo acabar?

O casamento entre mitos de fim do mundo -no caso, um texto maia extremamente vago- e o poder dos meios de comunicação parece ser irresistível. O que estamos vendo, em grande escala, é a universalidade do medo. O mesmo que fazia as pessoas tremerem durante a Idade Média ou na cordilheira dos Andes quando surgia um cometa no céu, ou quando ocorria um eclipse total do Sol.

Tanto no passado quanto no presente, os céus estão cheios de deuses; e, pelo jeito, a maioria das pessoas ainda acredita que são eles que determinam se vamos ou não viver. Primeiro, tenho o dever de analisar a base científica do filme. Afinal, como disse um dos personagens, "com todas nossas máquinas e tecnologia, e os maias já haviam previsto isso tudo".

Será? A história começa no fundo de uma mina na Índia, onde cientistas analisam o fluxo de neutrinos vindos do Sol. Até aqui tudo bem, é isso mesmo o que ocorre. Existem vários laboratórios pelo mundo localizados em minas profundas. O maior deles é chamado Super-Kamiokande, no Japão.

Nas cavernas das minas, tubos fotomultiplicadores ultrassensíveis podem acusar a raríssima interação de um neutrino vindo do interior do Sol -uma profusão deles é produzida na fusão de hidrogênio em hélio que gera a energia solar- com moléculas de água em tanques gigantescos. Aliás, cerca de 1 trilhão desses neutrinos solares passa pelo seu corpo por segundo, sem que você se dê conta: por isso, são chamados de "partículas-fantasmas", capazes de atravessar paredes de aço de quilômetros de espessura como se não existissem.

A história fica absurda quando o cientista indiano explica ao americano que, de uns anos para cá, os neutrinos solares sofreram uma mutação e começaram a interagir intensamente com a matéria no interior da Terra.

Neutrinos sofrendo mutações? Feito bactérias? Darwin virou astrofísico? Não só isso, mas esses neutrinos misteriosamente não interagiam conosco ou com navios e aviões, só com o metal no interior da Terra, causando o seu rápido aquecimento. Neutrinos não sofrem mutações.

As estrelas, centenas de bilhões delas só na nossa galáxia, vêm funcionando exatamente do mesmo modo há pelo menos 10 bilhões de anos sem esse tipo de anomalia. Cientificamente, o cenário de 2012 não faz o menor sentido.

Mas, como é um filme e não um documentário, não deveríamos esperar uma ciência precisa; disso, já desisti.

(Por coincidência, escrevi um roteiro junto com um colega no qual o Sol também entra em crise. A diferença é que, no nosso caso, a ciência é bem mais sólida. Infelizmente, os estúdios de Hollywood não parecem estar muito interessados.) O que podemos dizer desse medo apocalíptico para 2012?

Em termos concretos, que é uma fabricação. O Sol passa por ciclos, nos quais sua atividade oscila com um período de 11 anos. No máximo do ciclo, uma maior atividade magnética ocorre, e aumenta o número de manchas solares e de emissão de matéria.

O próximo máximo é esperado para 2011. Ocorrerão algumas tempestades solares e, como é o caso a cada ciclo, algumas serão maiores, outras menores. Espero que as pessoas não confundam fantasia com realidade e entrem em pânico inutilmente.

(Marcelo Gleiser - Folha de SP, 22/11)